Professora Márcia Cristina disse: Vejam que linda a poesia de Cordel que a aluna Maria de Paula escreveu para aula de Artes:
O Encantador de Burros
Seu João do Mato Grosso Veio ao nordeste caminhando Com um burrinho a ofegar Coitadinho do burrinho Mal podia respirar! No meio do caminho Um caboclo a cantarolar: “Burrinho dos olhos esbugalhados Canto pra te animar”! E o burrinho arretado Começou o arrasta pé Tão contente, tão risonho Com o caboclo Buscapé Maria José, de Pernambuco Fofoqueira como só, Quando olhou para o burrinho Sua garganta deu um nó! Severino da Peixaria Cabra macho, sim senhor Banhou-se na água ardente De tanto ranger os dentes Com o burrinho se assustou! E seu Joca Navaleira Começou a rebolar Teresinha mexeriqueira Começou a aplaudir O burrinho arretado Que a todos fez sorrir Raimundinha xique-xique Para todos espalhou: “Esse animalzinho está danado: Pulou tanto e não se cansou”! Finalmente Barnabé, compadre de Mano Zé De sua cidadezinha veio a pé, Em ritmo de xereré Resgatar o burrinho De quem cuidou com carinho E até o finalzinho eu conto Para a todos sossegar: Subi no muro e decidi: “Encerro aqui O meu Encantador de Burros”!
Gostei da campanha porque ler e uma coisa ótima.
ResponderExcluirGOSTEI MUITO DO PROJETO PERCA UM LIVRO PARA ALGUÉM,PORQUE ENSENTIVA A PESSOA A LER,ÓTIMO GOSTEI MUITO...
ResponderExcluirProfessora Márcia Cristina disse:
ResponderExcluirVejam que linda a poesia de Cordel que a aluna Maria de Paula escreveu para aula de Artes:
O Encantador de Burros
Seu João do Mato Grosso
Veio ao nordeste caminhando
Com um burrinho a ofegar
Coitadinho do burrinho
Mal podia respirar!
No meio do caminho
Um caboclo a cantarolar:
“Burrinho dos olhos esbugalhados
Canto pra te animar”!
E o burrinho arretado
Começou o arrasta pé
Tão contente, tão risonho
Com o caboclo Buscapé
Maria José, de Pernambuco
Fofoqueira como só,
Quando olhou para o burrinho
Sua garganta deu um nó!
Severino da Peixaria
Cabra macho, sim senhor
Banhou-se na água ardente
De tanto ranger os dentes
Com o burrinho se assustou!
E seu Joca Navaleira
Começou a rebolar
Teresinha mexeriqueira
Começou a aplaudir
O burrinho arretado
Que a todos fez sorrir
Raimundinha xique-xique
Para todos espalhou:
“Esse animalzinho está danado:
Pulou tanto e não se cansou”!
Finalmente Barnabé,
compadre de Mano Zé
De sua cidadezinha veio a pé,
Em ritmo de xereré
Resgatar o burrinho
De quem cuidou com carinho
E até o finalzinho eu conto
Para a todos sossegar:
Subi no muro e decidi:
“Encerro aqui
O meu Encantador de Burros”!