Depois de muitas dificuldades de tempo, material, conflitos na área e etc..., finamente estreamos nossa dramatização em homenagem ao nosso grande escritor nordestino. Para homenageá-lo produzimos um texto, fruto da junção de O Auto da Compadecida, de 1953, O Santo e a Porca, de 1957 e outros contos, tais como O Rico Avarento. Nosso objetivo é fazer com que muitos estudantes vendo a peça, possam sentir desejo de conhecer mais sobre Ariano. O resultado foi bastante gratificante, pois o plateia gostou bastante e mostrou muito interesse em todos os 75minutos de sua duração. Ficamos muito felizes com isso! A peça foi encenada pelos alunos da Oficina de contação de Histórias da Sala de Leitura.
Ariano Suassuna é o tema da Maratona Escolar, concurso promovido pela Academia Brasileira de Letras, um dos motivos que nos impulsionaram a produzir a peça: favorecer a divulgação das obras do escritor!
Ariano Vilar
Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro. É o atual
secretário de assessoria ao governador de Pernambuco, Eduardo
Campos. [1]
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos
no Rio de
Janeiro e a família
mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus
primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um
desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas
também da sua produção teatral.
A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em
1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz.
No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba
Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu
sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as
Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante
de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio
Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar,
viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça
Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a
1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São
desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da
Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada,
em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro
brasileiro”.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de
Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a
sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O
Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da
Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival
Latino-Americano de Teatro.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro
Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A
Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua
bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na
UFPE. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha
Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em
1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967);
nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão
Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em
Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no
conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes
expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse
juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o
concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma
exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de
Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção,
publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta
(1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça
Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte, onde ocorre a
cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre,
constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em
círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de
Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (2000).
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um
documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por
Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.E desde 1990 é membro da ABL.
.
Quem não assistiu, terá oportunidade, pois faremos outras apresentações!
Podem postar comentários sobre o que acharam da apresentação.
Elenco: Ana
Carolina Henrique (Nordestina) 1703, Anderson Nascimento (Chicó, Diabo)1805, Carolina
Carvalho (sacristã) 1905, Carlos
Henrique (Severino) 1805, Felipe dos Santos (Bispo) 1805, Igor Santos (Antônio
de Moraes)1804, Jaine Araújo (Palhacinha) 1901, João Paulo (João Grilo)1805, Letícia (Rosinha) 1601, Lorrana (Nordestina)
1703, Maria Paula Tavares (João Grilo)
1805, Marlucia (Nordestina) 1703, Mary Gracy (Madre) 1901 , Mayara (Nordestina)
1802, Victória Pascoal (Rita) 1904, Vinicius ( Padeiro, Jesus),Wemilly Lílian
(Compadecida), 1905.
Cenário: Adriel
(1906), Clayton (1805), Gabriel Soares (1805), Luís Otávio (1805), Luiz Felipe
(1604), Martinho (1805).
Direção Musical: Moanan (1805)
Texto:
Ariano Suassuna com adaptações da Profª Márcia Cristina
Rodrigues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário